sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O Relançamento do Termalismo Caldense I

Hospital Termal Rainha D. Leonor/ Igreja de Nª Sra. do Pópulo
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Meditation - Edward Artemiev
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Nos fins do século XV, em consequência da construção de um balneário termal (caldas de Óbidos), mais tarde Hospital Termal Rainha D. Leonor, nasceu uma nova povoação: Caldas da Rainha, por iniciativa da Rainha D. Leonor, esposa d´El-rei D. João II, a qual desempenhou um papel fulcral na assistência em Portugal. Esta matriz histórica não só dinamizou o povoamento, desta nova centralidade, mas criou tradições, para sempre, na área da Saúde, na região e no país, através daquele que é considerado, pela maioria dos autores, o Hospital Termal mais antigo do mundo, e que chegou a ser o mais proeminente centro termal nacional, graças às águas sulfúreas de características terapeuticas únicas, constituindo um bem patrimonial de valor inestimável e universal. O Compromisso da Rainha, de 1512, na verdade o mais antigo regulamento hospitalar do país, consagra um príncipio escrupulosamente mantido ao longo de cerca de 5 séculos - pelos sucessivos responsáveis pelo Hospital Termal e pleno de actualidade perante a crise económica que se vive. O da obrigatoriedade de ajudar os mais desfavorecidos, economicamente, a terem acesso fácil aos tratamentos termais. A partir de 1747, o edifício do Hospital Termal e seus anexos foram alvo de intervenções com obras vultuosas apenas por três vezes: 1747; 1894-97; 1927-37. Para a execução destas obras foram sempre disponibilizadas verbas vultuosas, por autorização do Governo. Desde o final do século XIX foram elaborados quatro Planos de Reforma, como tentativas de impor nova estratégia de revitalização termal, três deles com expressão legislativa própria para o Hospital Termal, datando o último de 1917, sem sucesso assinalável. Desde meados do Sec. XIX, foi defendida por cinco vezes (1860, 1893, 1967, 1999, 2008) a separação física entre estância termal e hospital de “doenças gerais” e, por cinco vezes surgiram propostas de arrendamento, concessão ou privatização da estância balnear e ou de seus anexos (1899, 1904, 1917, 1996, 2005), que nunca viriam a ser contempladas. Como nos podemos aperceber trata-se de um "case study" - em que há mais de um século se tenta sem sucesso relançar o termalismo caldense. É um "dossier" com multiplas variáveis (sendo as últimas a surgir: a constituição do Centro Hospitalar do Oeste Norte e a actual crise económica), com grande complexidade e com uma forte componente histórica e patrimonial. Não podemos esquecer que o Património Termal Caldense, em todas as suas vertentes (hidrológica, arquitectónica, histórica e cultural), poderá desempenhar um papel importante no campo do Termalismo e do Turismo, contribuindo para o desenvolvimento económico local e regional (aumentando o investimento e o emprego), desde que se consiga colocar o Hospital Termal, com todas as suas potencialidades aproveitadas, a concorrer numa escala global. O desenvolvimento económico, social e cultural da região das Caldas da Rainha, depende de se conseguir, de um modo criativo, oferecer a diferença que representa a existência do Hospital Termal mais antigo do mundo, e de uma Água Mineral Natural com características singulares e valiosas. É, pois, natural que aguardemos com interesse a entrega do Estudo com proposta do ISCTE - sobre o Relançamento do Termalismo Caldense - ao Ministério da Saúde, anunciada para Janeiro de 2011. Não foi por acaso, pois, que escolhemos este "post" para o último dia de 2010. Durante o próximo ano, provavelmente, iremos publicar muitos "posts" historiando, analisando e revelando com mais detalhe este assunto que envolve a única Estância Termal do país que pertence ao Estado - através do Ministério da Saúde.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Light comes from darkness

Imagine (J. Lennon) - Herbie Hancock, 

Neste Natal desejo a todos os meus amigos e vistantes, aqui no Heavenly, um Natal de afectos, de encontros e partilha que se prolongue por todo 2011 com um espírito solidário numa cadeia sem fim. Assistimos talvez ao fim da Sociedade de Consumo e do Materialismo e ao começo de uma nova Era. Uma Era de afectos e com um sentido colectivo que tem estado ausente. Vivemos um tempo de transição com grandes e dolorosas convulsões sociais e ambientais. Outros Valores surgirão. Deixemos que o Amor de cada um faça renascer a Esperança de todos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Pescador e a Lagoa



A Apanha de bivalves ao fim do dia na Lagoa de Óbidos
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Un vaste et tendre
Apaisement
Semble descendre
Du firmament
Que l'astre irise...
C'est l'heure exquise.
(Paul Verlaine)


Twilight Fields - Stephan Micus

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Oriente da Lagoa

Em frente da Aldeia dos Pescadores com a Foz do Arelho na margem oposta
. Grupo de Pescadores residentes na margem da Lagoa em frente a armazém de material de Pesca. O fumeiro à porta é para afugentar os mosquitos.

Comunicação entre o Braço e a Poça das Ferrarias (entre a ponta Espichel e o Braço do Bom Sucesso). 

Adagio for Strings, op.11 - Samuel Barber
 

Se percorrermos a margem sul da Lagoa de Óbidos com início em frente à Aldeia dos Pescadores podemos apreciar, a partir de um local tranquilo, um outro mais confuso na margem oposta: o amontoado de construções, encavalitadas umas nas outras, na Foz do Arelho. Ao longo do caminho pedestre agora disponível contornamos esta margem – praticamente à beira de água. Vamos observando muita poluição de objectos não recicláveis, sobretudo de plástico, deixados na areia ou que a maré vai trazendo. De vez em quando surgem as típicas casas de cana feitas para abrigo e armazém dos pescadores que vivem da e na Lagoa. Por entre os arbustos da margem passam rápidas as velas dos barcos da escola de vela atravessando a Lagoa. Temos algumas dúvidas se um percurso mesmo junto da água, a poluição e o movimento dos barcos não afastarão a fauna da Lagoa para locais mais recônditos. Finalmente chegamos ao pequeno braço e poça das Ferrarias, entre a ponta Espichel e o inicio do Braço do Bom Sucesso – sobre o qual já publicámos um “post” anterior (ver em etiquetas). De pequenas dimensões, e alvo das atenções dos pescadores, é atravessado por uma ponte estreita. Estava previsto há algum tempo atrás um empreendimento turístico, com campos de golfe, a sul da Poça das Ferrarias e que não estudava qualquer forma de minimização de impactos nem beneficiava de um estudo de impacto ambiental prévio. Esperemos que se corrija a tempo mais um prejuízo para a Lagoa – no caso de persistir o projecto. Senão iremos assistir a mais um passo para a extinção de um Paraíso.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Outros cogumelos da Mata das Caldas II

Armillaria mellea
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Inonotus hispidus
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Injection - Hans Zimmer

Como estamos no tempo em que surgem muitos cogumelos, e na sequência de outros “posts” com ou sobre cogumelos da Mata das Caldas (ver etiquetas), publicamos hoje mais quatro imagens destes fungos que escolheram este espaço verde como “habitat”. Dois foram identificados com a preciosa ajuda (mais uma vez) da Dr. Ireneia de Melo. A propósito de um deles (Inonotus hispidus ) e de recentemente terem surgido resultados de investigação, sobre este cogumelo, que apontam para que algumas substâncias dele extraídas, terão propriedades antivirais – mormente contra o vírus da(s) Gripe(s) – concluímos que há ainda muito por descobrir acerca da Natureza e da ajuda que esta pode proporcionar à Humanidade. Aliás há muitos medicamentos válidos e utilizados em Medicina que foram extraídos a partir de plantas (e mais tarde sintetizados). Esta “ajuda” do reino vegetal para minorar o sofrimento humano é conhecida e utilizada desde tempos muito remotos. Durante muitos séculos este conhecimento passaria através da tradição oral até ficar escrito pela 1ª vez na Epopeia do rei Gilgamés. Esta epopeia é anterior à Ilíada, ao Mahabharata e à Bíblia e representa a mais antiga obra literária (escrita cuneiforme) da Humanidade. Aliás, para se investigar a Bíblia há que perceber as suas fontes e descobrir que tem atrás de si cerca de 3 milhares de anos de escrita cuneiforme. De facto naquela Epopeia (que só muito recentemente foi totalmente decifrada e transcrita) fala-se de um mar primordial, da separação entre o Céu e a Terra, da existência de um Inferno e de um Paraíso, da modelação do Homem a partir do barro, do tema de Job, do Dilúvio (com um Noé de nome Ziusudra e uma arca em forma de cubo – com 7 andares), etc. Em determinado momento, quando Gilgamés procurava salvar o seu amigo (alter ego?) Enkidu da morte e de ter regressado à argila, surge Ziusudra, já após o Dilúvio e o último período glaciar, que – para além explicar a Gilgamés que a decisão do deus Enki para que os homens passassem a ter uma duração máxima de 120 anos de vida trará afinal o benefício da possibilidade constante de renovação e aperfeiçoamento da raça – ensina-lhe também sobre a possibilidade do lício marinho e de outras plantas poderem prolongar a qualidade de vida e retirar sofrimento às pessoas. Bom mas apesar da Epopeia de Gilgamés ser uma obra fascinante, que hoje já se encontra transcrita em livro, ela surgiu hoje com o propósito de lembrar que há um mundo por descobrir na Natureza e neste caso nos cogumelos (apesar de se saber alguma coisa sobre determinadas espécies: venenos mortais, propriedades alucinógenas e outras) mas que é apenas uma pequena parte do que ainda pode ser descoberto – se não dermos cabo de tudo antes….

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Duas águas (o rio Arnóia e o rio Real)

 
Melodía del rio - Rubén González (piano) acompanhado pela ”trompeta” de Manuel "Guajiro" Mirabal

A área total dos vários cursos de água que drenam para a Lagoa de Óbidos, tem cerca de 440 km2. Das várias linhas de água que nela confluem (rio Borraça, o rio da Cal, rio Sujo) destacam-se os rios Arnóia e Real, tendo estes, respectivamente, 9,31 e 33 km de extensão. A sub-bacia do rio Arnóia tem uma área de 125 km2 e a do rio Real, 250 km2. A escorrência de água fluvial para a lagoa faz-se essencialmente através destes dois rios que acabam por confluir na freguesia do Arelho, já muito perto da lagoa, acabando as suas águas por desaguarem – entre os Braços do Bom Sucesso e da Barrosa junto duma zona onde, na década de 1970, existiram salinas. Na foto podemos observar à esquerda o Arnóia e à direita o Real - com a água barrenta causada pela chuva intensa que se tem feito sentir. O rio Arnóia nasce na serra de Todo o Mundo (um lugar fantástico a descobrir), na freguesia do Landal e, continuando no concelho das Caldas da Rainha, passa pela freguesia de A dos Francos – dirigindo-se ao Arelho. O Rio Real nasce na serra de Montejunto, atravessa o Concelho de Óbidos, proveniente do Bombarral, com direcção sensivelmente Este-Oeste, até se encontrar com o Arnóia. Estamos de acordo que é essencial preservar a lagoa de Óbidos mas, para tal, é fundamental evitar a todo o custo a poluição destas duas linhas de água. Como responsáveis pela poluição dos cursos de água têm sido citados: a suinicultura (5 suínos por hectare na região Oeste), adegas, destilarias, matadouros, fábrica de conservas de carne, de cimento e de cosméticos bem como uma pedreira – origem de materiais em suspensão. Em 2008 foi assinalada uma descarga de óleos e combustíveis no rio Arnóia. Destes dois cursos de água doce, e da sua maior ou menor poluição (que tem aumentado), depende em grande parte a sobrevivência da Lagoa e de muitas das espécies que a habitam e, em consequência, dos pescadores residentes que vivem da apanha dessas mesmas espécies.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

About clouds V


 
Ghost Riders in the Sky - Ramrods

"(Ghost) Riders in the Sky: A Cowboy Legend" é uma canção “de cowboys” que inspiraria mais tarde os Doors em “Riders on the Storm”. Da autoria (1948) de Stan Jones deu lugar a inúmeras versões e “hits” nas Pop charts desde essa altura. A letra conta uma lenda sobre um cowboy que “viu”, em dia de muitas nuvens, uma manada de gado de olhos vermelhos e flamejantes que era perseguida pelos espíritos de outros cowboys. Um deles avisou-o que deveria mudar rápido o seu modo de estar na vida se não acabaria, tal como eles, por ser alvo da maldição - ficando eternamente envolvido numa corrida e perseguição sem fim tentando apanhar, sem êxito, o diabo por entre as nuvens. Mais de 50 intérpretes fizeram as suas “covers” desta canção. Alguns deles grandes nomes e vozes da música ligeira. Entre outros gravaram o tema: Burl Ives (o primeiro a cantá-la em 1949), The Outlaws, Vaughn Monroe, Bing Crosby, Frankie Laine, Marty Robbins, Johnny Cash, Peggy Lee, Spike Jones, Gene Autry, Elvis Presley, Duane Eddy, The Shadows, etc. No entanto tenho um carinho especial por esta interpretação (hoje muito rara) com “twangy guitar” dos Ramrods que teve grande impacto na altura – com os sons que a integraram: silvos de chicotes e gritos de cowboys misturados com o som do gado e dos fantasmas dos vaqueiros. Como estamos no “Halloween” não resisti.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mystic voyage

Pormenor da margem do Braço do Bom Sucesso na Lagoa de Óbidos
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Hoa Thơm Bướm Lượn (Perfumed Flowers, Butterflies Fly around) - Hương Thanh 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A lua na lagoa

Recanto do Braço do Bom Sucesso na Lagoa de Óbidos, no final do dia, com o céu e a lua reflectindo-se na água.

Songs from a world apart  (Tchinares) - Levon Minassian & Armand Amar 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Braço do Bom Sucesso

Vista do Braço do Bom Sucesso em direcção ao seu terminus a oeste
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Covão dos Musaranhos, onde encontramos o extremo Sudoeste do Braço do Bom Sucesso
e eventualmente uma óptima refeição confeccionada com o peixe apanhado no dia. .
Partida de bateira para a habitual faina piscatória
com perspectiva para a junção do Braço do Bom Sucesso com a restante lagoa
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Prelude 13 - Ketil Bjornstad

Na sequência da publicação (27 e 29 de Setembro) dos “posts” sobre o Braço da Barrosa, da Lagoa de Óbidos, mostramos hoje algumas imagens do Braço do Bom Sucesso – que prolonga a lagoa no sentido sudoeste (onde termina com a zona denominada de “Covão dos Musaranhos”). É palco de actividades dos pescadores residentes e o rendimento bruto global, proveniente da pesca e da apanha de bivalves está estimado como sendo superior a meio milhão de contos por ano, sendo evidente a dependência económica das populações dos recursos directamente provenientes da Lagoa, especialmente no Concelho de Óbidos. É o braço mais comprido e largo, da lagoa, onde existe o tempo de residência máximo da água - que pode atingir as 4 semanas. Em consequência a água tem características lacunares mais típicas. Nele residem os locais mais profundos (até cerca de 6m) da lagoa. Com as margens ornamentadas por sapal (predominante) e algum caniçal, também tem tendência a ficar isolada da restante lagoa – embora o risco não seja tão elevado quanto o Braço da Barrosa – dado que a Lagoa de Óbidos é um ambiente com tendência natural para o assoreamento, com maior transporte de sedimento do mar e rios para a lagoa, que desta para o mar. Será urgente uma nova forma de gestão sustentável para este espaço, concertada entre a Câmara das Caldas e a de Óbidos, que permita salvaguardar as espécies que o integram e, reintroduzir algumas (ex. lontra) desaparecidas nos últimos anos, mantendo aspectos culturais, económicos e sociais que fazem desta lagoa não só um espaço natural a preservar, mas também um local com actividade turística de qualidade e com a pesca controlada. Se não forem tomadas medidas de conservação consistentes, esta Lagoa tenderá a degradar-se cada vez mais até um ponto em que talvez já não seja possível voltar a contemplarmos os irresistíveis fins de tarde perante esta paisagem privilegiada.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Fauna da Mata das Caldas da Rainha II



Can't take my eyes of you - Frankie Valli and The 4 Seasons

Na sequência de algum incentivo recebido para continuar a colher fotos recenseando imagens sobre a fauna da Mata das Caldas – tal como para a flora – apresentamos hoje um habitante conhecido e presente em todo o território nacional: o sapo comum (Bufo Bufo Bufo). Este exemplar (entre 15 a 20 cm), que encontrei, sentiu-se ameaçado e tomou uma posição defensiva, com a cabeça baixa, as ancas levantadas e exalando subitamente um odor nauseabundo. Deverá ter-se em atenção que o abocanhamento ou ingestão de sapos pode causar problemas em cães e gatos. Todos os sapos possuem glândulas na pele com bufotoxinas que podem desencadear efeitos locais. Os sintomas aparecem poucos minutos após o abocanhamento. O sintoma mais característico é a inflamação seguida da hipersalivação. Nas pessoas poderá surgir irritação da pele e quem inventou a história do sapo que com um beijo se transformou em príncipe - criou um mito perigoso. Em geral este anfíbio tem o corpo largo e a cabeça estreita com 2 glândulas salientes atrás dos olhos. A pele tem coloração variável, geralmente dentro de tons castanhos, e apresenta-se revestida de espinhos e verrugas. O ventre é esbranquiçado/amarelado e tem os membros relativamente curtos e robustos, com quatro dedos anteriores e cinco posteriores. Os machos possuem sacos vocais externos. É essencialmente terrestre, mas com preferência por lugares húmidos. Durante o dia abriga-se sob as pedras ou em buracos, nas margens de cursos de água. É um animal solitário e nocturno na vida adulta, que no Inverno hiberna em lama/lodo ou em terreno seco, podendo para o efeito abrir buracos na terra. Na água nada com agilidade, mas no solo desloca-se em movimentos lentos, raramente saltando. Alimenta-se de vermes, insectos, moluscos e também pequenos mamíferos, que captura com a língua, ao crepúsculo e ao amanhecer. Na Natureza vivem até 10 anos mas em cativeiro podem durar até 30. Aproveitam as chuvas primaveris para se reproduzirem. Existe uma grande desproporção entre o número de machos e fêmeas, ou seja 5 para 1. Ou seja, elas podem escolher os machos - que seleccionam através de determinadas características dos cantos de acasalamento. Durante o acasalamento, o macho agarra fortemente a fêmea, podendo permanecer assim durante várias semanas. Uma fêmea pode depositar entre 2 a 8 mil ovos. Ou seja, aqui trata-se de um caso de sedução pelo canto. Diz-me como cantas - dirte-ei se serás o meu par.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Brilliant tree

And there you stand
Making my life possible
Raise my hands up to heaven
But only you could know
 
Brilliant Trees - David Sylvian

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Così


Così - Paolo Fresu Quintet

Aprire la porta e guardare in silenzio quel tuo viso
Poi chiudere gli occhi... e restare abbracciati
Sempre così
La nostra melodia
È tornata a cantare
Ascoltiamola insieme, insieme... così
Distesi per terra la luce abbassata,
Nel silenzio
Noi ci accorgiamo... che nulla è cambiato
Sempre così
Noi due soli con lei
La nostra melodia
Gli altri lasciali perdere
Non sanno più amare
E allora se vuoi, potremo anche noi
Ballare con lei
La nostra canzone fa da testimone
Sempre così
Noi due soli con lei
La nostra melodia
Gli altri lasciali perdere
Non sanno più amare
Così... così... così!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

The space between trees

 
Lovers - Kathleen Battle

. There was a field in my old town Where we always played hand in hand The wind was gently touching the grass We were so young, so fearless Then I dream over and over Of you holding me tight under the stars I made a promise to my dear Lord I will love you forever
Time has passed
So much has changed
But the field remains in my heart
Oh, where are you?
I need to tell you I still love you
So I reach out for you
You fly around me like a butterfly
Your voice still echoes in my heart
You are my true love
There was a field in my old town
Where in spring all flowers blossomed wide
We were chasing butterflies
Hand in hand 'til close of day
Your voice still echoes in my heart